CONTAR A HISTÓRIA DA FAMILIA DE CORNELIO E LUIZA FERRI SEGANFREDDO
a estrada
domingo, 14 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Adriana Mezzadri-sete vidas
ESTAS SETE VIDAS DEDICO A MEUS AMADOS IRMÃOS "NO SUL DO BRASIL" OU NO "CORAÇÃO DO BRASIL"
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
OS FILHOS DE CORNELIO E LUIZA
FOTOS DA FAMILIA DE CORNELIO DE LUIZA FERRI SEGANFREDDO
Luiza Ferri Seganfreddo com o neto Pedro no colo |
os pais de Cornelio Caterina e Pellegrino Seganfreddo, imigrantes italianos |
Celeste giovanni Ferri e Pierina Cecchin ferri, imigrantes italianos | <><><><><><><><><><><><>
CORNÉLIO SEGANFREDDO E LUIZA FERRI SEGANFREDDO
HISTORIA DE CORNELIO SEGANFREDO
Descendente de imigrantes Vênetos que vieram para o Brasil nos anos de 1891 e 1896, vindos da província de Vicenza, comuna de Mason Vicentino, Bassano dell”grappa, Itália.
Nasceu em Nova Bassano no ano de 1915, filho de Pellegrino e Caterina Seganfredo.
Adquiriu em 30 de julho de 1938, quando tinha 23 anos uma área de terra de 242.000m2 no local denominado FAZENDA DOS RIBEIROS. A escritura original foi lavrada no cartório distrital de Campo do meio e foi descrita assim: confronta ao Norte por água com os proprietários Inácio Ribeiro e sua mulher Joana, ao sul com a ColôniaCiriaco, ao leste com com linha seca e ao oeste com terras de José Seganfredo-josé seganfredo é irmão de /Cornélio-O numero do registro é 1.9625.
Posteriormente em 1984 foi assim descrita a certidão: confronta ao norte por sanga. Com terras que foram de Ignácio Ribeiro, ao sul com a Colônia Ciriaco, ao leste por linha seca com terras que foram de Ignácio Ribeiro e ao oeste com terras que foram de José Seganfredo.”
José Seganfredo irmão de Cornélio chegou em Ciriaco no ano de .1932.
Estas terras ainda pertencem aos descendentes de José e Cornélio.
Em 1938 Cornélio Seganfredo foi chamado para o serviço militar onde fez parte do Nono regimento de Cavalaria Independente como soldado de fileira em São Gabriel. Até este ano os descendentes de imigrantes ainda não haviam sido chamados ao serviço militar, mas em vista dos acontecimentos que se avizinhavam- a segunda guerra mundial- muitos deles foram chamados.Tinha então 23 anos. Falava mal o português e no entanto não podia se comunicar com os colegas em italiano. Contava que quando iam fazer longas cavalgadas na fronteira com a Argentina combinava com os patrícios italianos e um deles enchia um cantil de cachaça para se aquecerem nas noites frias....Nunca foram descobertos pelos seus comandantes. Foi aí que tomou gosto por cavalos, tendo sempre um bom cavalo no potreiro. Em 29 de abril deu baixa do Exército e tratou logo de ir para Ciriaco onde pretendia se casar com sua namorada Luiza Ferri, filha de Celeste Giovanni Ferri e Pierina Cecchin. No início instalou-se na casa de seu irmão José e começou a preparar a terra para o primeiro plantio. Toda a terra era coberta por pinheiros e outras árvores nativas, mas naquela época o que era necessário era a derrubada da mata para o plantio. Havia já uma casa antiga no local, de madeira sem pintura na qual morou com a família até construir outra de madeira de pinho que é habitada até hoje pelos descendentes.
Pelo registro civil o casamento se deu em 11 de julho de 1942, certidão registrada no Distrito de Ametista , Passo Fundo, tendo como testemunhas José Nicola Balzan e Giuseppe Guadagnin. O escrivão era Agenor Fagundes de Oliveira. Sabe-se no entanto que era costume fazer primeiro o casamento religioso o que se deu um ano antes na paróquia de 35, hoje David Canabarro.
Cornélio e Luiza tiveram sete filhos e adotaram mais uma menina mameluca que chegou à família com nove anos de idade.
Descendentes de Cornélio Seganfredo:
Aidir- o Martin
Ely
Alvanir
Lorena
Ary Jose e Ana Maria-gemeos-
Elbio
Ivalda Teresinha mello da Silva – adotada
Cornélio e Luiza participaram do crescimento e do desenvolvimento do atual município de Ciriaco em todas as suas etapas, como a construção do Hospital, da Igreja, do salão comunitário.
Como trouxera o costume de cultivar vinhas em Nova Bassano ele e seus irmãos também plantaram um bom vinhedo e na época da vindima era uma festa para as crianças. A tradição antiga trazida dos antepassados era cultivada como a mutua ajuda na época da colheita da uva e da fabricação do vinho que era artesanal. Era armazenado em grandes pipas de madeira e durava o ano todo. Também recebia os moradores das outras etnias que iam até sua propriedade na época da uva. Luiza havia sido criada na comunidade multietnica , era amiga de infância das filhas do Sr Otavio Vieira, amizade que foi cultivada até os últimos dias, assim como agora. Cornélio recebia visitas dos homens do campo que também iam buscar uvas e beber vinho
O costume era receber todos com cortesia e alegria. Ficavam horas sentados contando causos.
Também trouxeram o costume dos imigrantes italianos introduzindo o jogo de bochas, quatrilho e mora que jogavam animadamente nos finais de semana.
Cornélio e Luiza moraram na mesma propriedade até o falecimento, ela em 1992 com 73 anos e ele em 2002 com 87 anos.
Dos filhos só permaneceram em Ciriaco Aidir- o Martin e Elbio, - o borrega-que faleceu prematuramente em 27 de fevereiro de 2009 com apenas 48 anos de idade de um choque anafilático provocado por uma picada de abelha africana.Deixou um filho de 15 anos Cassiel G. Seganfredo. Os outros filhos foram enviados para estudar e permaneceram em outras cidades, apesar de manter os laços com a cidade natal. Cornélio e Luiza deixaram uma descendência de 7 filhos naturais, a menina adotada e 9 netos .
Descendente de imigrantes Vênetos que vieram para o Brasil nos anos de 1891 e 1896, vindos da província de Vicenza, comuna de Mason Vicentino, Bassano dell”grappa, Itália.
Nasceu em Nova Bassano no ano de 1915, filho de Pellegrino e Caterina Seganfredo.
Adquiriu em 30 de julho de 1938, quando tinha 23 anos uma área de terra de 242.000m2 no local denominado FAZENDA DOS RIBEIROS. A escritura original foi lavrada no cartório distrital de Campo do meio e foi descrita assim: confronta ao Norte por água com os proprietários Inácio Ribeiro e sua mulher Joana, ao sul com a ColôniaCiriaco, ao leste com com linha seca e ao oeste com terras de José Seganfredo-josé seganfredo é irmão de /Cornélio-O numero do registro é 1.9625.
Posteriormente em 1984 foi assim descrita a certidão: confronta ao norte por sanga. Com terras que foram de Ignácio Ribeiro, ao sul com a Colônia Ciriaco, ao leste por linha seca com terras que foram de Ignácio Ribeiro e ao oeste com terras que foram de José Seganfredo.”
José Seganfredo irmão de Cornélio chegou em Ciriaco no ano de .1932.
Estas terras ainda pertencem aos descendentes de José e Cornélio.
Em 1938 Cornélio Seganfredo foi chamado para o serviço militar onde fez parte do Nono regimento de Cavalaria Independente como soldado de fileira em São Gabriel. Até este ano os descendentes de imigrantes ainda não haviam sido chamados ao serviço militar, mas em vista dos acontecimentos que se avizinhavam- a segunda guerra mundial- muitos deles foram chamados.Tinha então 23 anos. Falava mal o português e no entanto não podia se comunicar com os colegas em italiano. Contava que quando iam fazer longas cavalgadas na fronteira com a Argentina combinava com os patrícios italianos e um deles enchia um cantil de cachaça para se aquecerem nas noites frias....Nunca foram descobertos pelos seus comandantes. Foi aí que tomou gosto por cavalos, tendo sempre um bom cavalo no potreiro. Em 29 de abril deu baixa do Exército e tratou logo de ir para Ciriaco onde pretendia se casar com sua namorada Luiza Ferri, filha de Celeste Giovanni Ferri e Pierina Cecchin. No início instalou-se na casa de seu irmão José e começou a preparar a terra para o primeiro plantio. Toda a terra era coberta por pinheiros e outras árvores nativas, mas naquela época o que era necessário era a derrubada da mata para o plantio. Havia já uma casa antiga no local, de madeira sem pintura na qual morou com a família até construir outra de madeira de pinho que é habitada até hoje pelos descendentes.
Pelo registro civil o casamento se deu em 11 de julho de 1942, certidão registrada no Distrito de Ametista , Passo Fundo, tendo como testemunhas José Nicola Balzan e Giuseppe Guadagnin. O escrivão era Agenor Fagundes de Oliveira. Sabe-se no entanto que era costume fazer primeiro o casamento religioso o que se deu um ano antes na paróquia de 35, hoje David Canabarro.
Cornélio e Luiza tiveram sete filhos e adotaram mais uma menina mameluca que chegou à família com nove anos de idade.
Descendentes de Cornélio Seganfredo:
Aidir- o Martin
Ely
Alvanir
Lorena
Ary Jose e Ana Maria-gemeos-
Elbio
Ivalda Teresinha mello da Silva – adotada
Cornélio e Luiza participaram do crescimento e do desenvolvimento do atual município de Ciriaco em todas as suas etapas, como a construção do Hospital, da Igreja, do salão comunitário.
Como trouxera o costume de cultivar vinhas em Nova Bassano ele e seus irmãos também plantaram um bom vinhedo e na época da vindima era uma festa para as crianças. A tradição antiga trazida dos antepassados era cultivada como a mutua ajuda na época da colheita da uva e da fabricação do vinho que era artesanal. Era armazenado em grandes pipas de madeira e durava o ano todo. Também recebia os moradores das outras etnias que iam até sua propriedade na época da uva. Luiza havia sido criada na comunidade multietnica , era amiga de infância das filhas do Sr Otavio Vieira, amizade que foi cultivada até os últimos dias, assim como agora. Cornélio recebia visitas dos homens do campo que também iam buscar uvas e beber vinho
O costume era receber todos com cortesia e alegria. Ficavam horas sentados contando causos.
Também trouxeram o costume dos imigrantes italianos introduzindo o jogo de bochas, quatrilho e mora que jogavam animadamente nos finais de semana.
Cornélio e Luiza moraram na mesma propriedade até o falecimento, ela em 1992 com 73 anos e ele em 2002 com 87 anos.
Dos filhos só permaneceram em Ciriaco Aidir- o Martin e Elbio, - o borrega-que faleceu prematuramente em 27 de fevereiro de 2009 com apenas 48 anos de idade de um choque anafilático provocado por uma picada de abelha africana.Deixou um filho de 15 anos Cassiel G. Seganfredo. Os outros filhos foram enviados para estudar e permaneceram em outras cidades, apesar de manter os laços com a cidade natal. Cornélio e Luiza deixaram uma descendência de 7 filhos naturais, a menina adotada e 9 netos .
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