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segunda-feira, 14 de março de 2011

A HISTORIA DO NAUFRÁGIO DO NAVIO SIRIO FICOU NA MENTE DE TODOS OS IMIGRANTES E SEUS DESCENDENTES


Aniversário da tragédia do navio Sirio passa esquecido na Itália e no Brasil
CONSTATEI POR MEIODE AMIGOS QUE EM UMAS CIDADES DA ITÁLIA, NO CARNAVAL FOI RELEMBRADOA QUESTÃO DA EMIGRAÇÃO E O NAUFRÁGIO DO NAVIO SIRIO
-ASSOCIAÇÃO GRILL BASSO PIAVE:

© Desiderio Peron - Insieme « Guida Turistica del Basso Piave




CARNEVALE 2011

ÈSUI PA’L MONDO



(Emigranti)







Si è conclusa la serie di sfilate carnevalesche che anche quest’anno hanno visto partecipe l’Associazione “G.R.I.L. Basso Piave” nelle sedi di Motta di Livenza - domenica 27 febbraio e martedì 8 marzo - e San Donà di Piave - domenica 6 marzo.



Ispirato da una problematica attuale e molto sentita, il carro “ÈSUI PA ’L MONDO” è stato proposto proprio allo scopo di sollecitare in tutti noi una riflessione, del resto attualissima, perché, volendo mettere in evidenza l’importanza delle nostre radici (la cui memoria va promossa e consegnata soprattutto alle giovani generazioni), il carro ha inteso rappresentare il tema dell’emigrazione, che unisce la gente di tutta la Regione Veneto (così come il resto della nostra nazione) con l’intero pianeta.



Emigrando verso le aree di tutto il mondo fin dai tempi più antichi, la nostra gente da sempre ci ha fatto conoscere gli effetti della “globalizzazione” vivendola in prima persona. E uno dei momenti più alti della nostra vicenda migratoria fu appunto l’inizio del Novecento, quando nave e treno costituivano i mezzi essenziali per andare lontano, in cerca di fortuna.



In questo contesto si colloca la corsa alla Merica e il naufragio del Sirio, il piroscafo diretto in Brasile e affondato il 4 agosto 1906 nell’Atlantico, mentre trasportava oltre 1200 emigranti, in gran parte deceduti. Fra le vittime c’erano anche il Vescovo di San Paolo del Brasile e alcuni preti.



Ecco perché, idealmente, l’Associazione ha voluto mettere in evidenza l’area di provenienza dei nostri emigranti, cioè la palude (el paeù) – partendo da un accenno di storia antica e dalla nostra mitologia (gli alberi con i dischi votivi dedicati alla dea Reitzia). Altri due elementi, messi ben in evidenza, erano la nave, quale simbolo per eccellenza di chi partiva, alla ricerca dell’agognata fortuna, verso le aree più lontane del pianeta come, ad esempio il Brasile, e il treno: a quanti, muniti della classica valigia di cartone, è servito per raggiungere le mete più vicine in Europa?



In assoluto fra i più adoperati dai nostri emigranti, nave e treno rappresentavano mezzi di trasporto che utilizzavano il carbone, frutto di tanto sacrificio e sudore versato in miniera dalla nostra gente.




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CARNAVAL 2011

ÈSUI PA'L MUNDO



(Emigrantes)


EM PORTUGUES






A série de desfiles de Carnaval deste ano também viu um participante da associação "G.R.I.L. Basso Piave" em motta di livenza -domingo, de Fevereiro e terça-feira, 8 27 de Março e San donà di piave -domingo, 6 de Março.



Inspirado por uma corrente e muito problemática, a carruagem "ÈSUI pa'l MUNDO" foi proposta para solicitar em um -nos todos, reflexão, porque corrente, querendo realçar a importância das nossas raízes (cuja memória deve ser promovida e entregue principalmente para as gerações mais jovens)a carruagem tem intenção de representar o tema da emigração, que une as pessoas de toda a região de Veneto (assim como o resto da nossa nação) com todo o planeta.



Imigrando para as áreas em todo o mundo desde os tempos antigos, nosso povo sempre nos fizeram conhecer os efeitos da "globalização" que residem em primeira pessoa. E um dos momentos mais altos da nossa história de migração foi o início do século XX, quando o navio e o trem eram meio essencial para ir longe em busca de fortuna.



Neste contexto é a corrida Merica e : Sirionaufrágio do vapor dirigido ao Brasil e afundado em 4 de agosto de 1906 no Atlântico, no desempenho das suas mais de 1200 emigrantes, principalmente falecidos. Entre as vítimas havia também o bispo de São Paulo, Brasil e alguns sacerdotes.



Eis por que, idealmente, a associação querida destacar ou seja, a área de origem dos nossos emigrantes, Pântano (el paeù) – começando com uma pitada de história antiga e mitologia (árvores com discos votivas dedicados à deusa Reitzia). Os outros dois elementos, colocados bem em evidência, o navioforam, como um símbolo por excelência, de quem partiu em busca de fortuna cobiçada, para áreas mais distantes do planeta, como o Brasil e a treinar para aqueles que ostentam a mala de cartão classicÉ servido para chegar mais perto de destinos na Europa?



Absolutamente uma das mais utilizadas por nossos imigrantes, o navio e o trem representava para os meios de transporte que usado carvão, fruto de muito sacrifício e suor derramada para a mina de nosso povo.







Agradecemos a todos aqueles que colaboraram e participaram com a gente para a realização de três magníficos e dias muito intensos, temos abordado para descobrir um período caracterizado por várias dificuldades que nossos antepassados sabiam como manipular e superar; Assim, demos a oportunidade de redescobrir a humanidade e a coragem, talvez mesmo necessária para nossa sobrevivência uma sempre renovada "novo mundo".







Um agradecimento especial vai para obedientemente Don ivanir rampon, que fez importante e significativo para tecer uma estreita relação entre nós e a Comunidade do nosso vênetos emigrantes de Rio do Sul no Brasil: dele e com a contribuição de detalhes específicos obtidos de Prof. Ana Maria seganfreddo (brasileiromas as origens venezianas, bem como pesquisador da sua realidade de identidade), também foi possível receber indicações relativas à música e canções em língua vernacular (Talian) ainda em uso.



Estes foram então desenhadas seqüências coreográficas apresentadas pelo grupo que seguiu o vagão: nós fornecemos aqui algumas das imagens mais representativas.








Ringraziamo tutti coloro che hanno collaborato e partecipato insieme a noi per la realizzazione di tre magnifiche e intensissime giornate, che ci hanno avvicinato alla scoperta di un periodo caratterizzato da molteplici difficoltà che i nostri avi hanno saputo gestire e superare; ci hanno così dato la possibilità di riscoprire l’umanità e la forza d’animo, necessarie forse anche alla nostra sopravvivenza in un sempre rinnovato “nuovo mondo”.







Uno speciale ringraziamento va doverosamente rivolto a Don Ivanir Rampon, che ha contribuito in modo importante e significativo per tessere uno stretto rapporto tra noi e la comunità dei nostri emigranti veneti a Rio do Sul in Brasile: da essa, e con l’apporto di specifici particolari ottenuti dalla Prof.ssa Ana Maria Seganfreddo (brasiliana, ma di origini venete, oltre che ricercatrice della propria realtà identitaria), è stato possibile ricevere indicazioni anche in merito alle musiche e ai canti in lingua dialettale (Talian) ancora in uso.



Da questi sono state poi tratte le sequenze coreografiche presentate dal gruppo che seguiva il carro: vi forniamo qui alcune delle immagini più rappresentative.


ATÉ AQUI É O TEXTO DO SITE DA ASSOCIAZIONE G.R.I.LL BASSO PIAVE


OBSERVAMOS QUE NÃO É  UMA VERDADE ABSOLUTA O QUE ESCREVEU A REVISTA INSIEME!
MENSAGEM DA REVISTA INSIEME

Óleo sobre tela de Benedito Calixto, intitulada “Naufrágio do Sírio”, de 1907 (Museu de Arte Sacra de SP) (Reprodução)



CURITIBA – PR – Sem alguma lembrança – nem da parte da Itália, nem do Brasil – transcorreu, no último dia 4, o aniversário do naufrágio do navio Sirio que, em 1906, dois dias após ter partido do Porto de Gênova para o Brasil, naufragou com 1.700 passageiros e 127 tripulantes a bordo, entre eles cerca de 700 imigrantes italianos, dos quais 300 morreram no ato e 200 foram dados como desaparecidos para sempre.

A tragédia, lembrada em letra de música que no Brasil do Estado Novo teve proibida sua execução, se junta à tragédia de outros milhares de imigrantes que desapareceram na travessia do Atlântico e também nos primeiros tempos, após a chegada no novo destino. No Sul do Brasil, por exemplo, aos imigrantes italianos foram entregues terrenos em meio a florestas inexploradas e à época sem qualquer meio de comunicação. A ausência de qualquer lembrança sobre a data demonstra apenas que o sacrifício de milhares de imigrantes é uma história cheia de tragédias e sucessos até hoje pouco documentada e menos ainda lembrada quer na Itália, quer no Brasil. Na Itália, uma iniciativa parlamentar assumida pelo deputado Fabio Porta, do Brasil, quer tornar o estudo da emigração italiana matéria obrigatória na rede escolar.

O Naufrágio - No site “novomilenio.inf.br”, a tragédia do naufrágio do navio Sirio é assim contada: Em 4 de agosto de 1906, um navio de passageiros, o Sírio naufragou nas costas da Espanha, próximo às Ilhas Formiga, junto ao Cabo Palos, em viagem regular na linha de Gênova (de onde saíra dois dias antes) para o Brasil e países da Bacia do Prata. Eram 16 horas, e o capitão José Piconne (de 68 anos e 46 de experiência na profissão) estava descansando, ficando o comando da embarcação sob a responsabilidade do terceiro oficial, quando se ouviu um ruído ensurdecedor e um grande impacto fez o navio inteiro sacudir. O comandante, além de não controlar o pânico resultante, foi um dos primeiros a abandonar o navio.

Construído em 1883 em Glasgow, na Escócia, o Sírio era um moderno transatlântico na época, com 129 metros de comprimento e 4.141 toneladas, com motor de 5.323 cavalos-vapor, tendo feito sua primeira viagem em 15/6/1883. A embarcação transportava cerca de 1.700 passageiros (embora só pudesse levar 1.300, e 127 tripulantes), entre eles cerca de 700 imigrantes italianos, dos quais 300 morreram no ato e 200 ficaram desaparecidos. Os que conseguiram se salvar, perdendo todos os seus pertences, foram abrigados pelas populações do Cabo Palos, de Cartagena e de Alicante.

A embarcação espanhola Jovem Miguel recolheu cerca de 300 náufragos, mas foi obrigada a se afastar, deixando ainda centenas de pessoas no mar, já que a explosão das caldeiras do Sírio e seu rápido afundamento colocaram essa embarcação em perigo. Já o navio francês Marie Louise, mais distante, ao chegar ao local da tragédia só encontrou destroços.

O comandante do Sírio foi preso em Cartagena, como culpado pelo sinistro, pois costumava aumentar seus rendimentos embarcando clandestinos no litoral espanhol e teria para isso se aproximado demais dos arrecifes. Além disso, como havia uma espécie de competição entre os navios quando à rapidez nas viagens, o Sírio viajava em velocidade elevada (17 nós, ou 31,5 km/h), incompatível com o local (o Bajo de Fuera, que se transformaria num cemitério de embarcações) e mais perto da costa do que deveria. O naufrágio foi presenciado por outros navios mercantes, por ser região de intenso tráfego marítimo.

Entre os passageiros, estavam também inúmeras autoridades religiosas que voltavam de Roma. Assim, morreu nessa tragédia o monsenhor José Camargo de Barros, bispo de São Paulo, com 48 anos de idade, além do prior da Ordem dos Beneditinos de Londres, oito missionários que vinham para o Brasil, salvando-se entretanto o arcebispo do Pará, Homem de Melo.

Testemunhas afirmam que dom José Camargo de Barros morreu devido à agressão de um tripulante que lhe tirou o salva-vidas, quando ele abençoava aqueles que iam se atirando nas águas. Também morreu o cônsul da Áustria no Rio de Janeiro, Leopoldo Poltzer.

Esse naufrágio ficou marcado profundamente na memória da colônia italiana no Brasil, que - três gerações depois - ainda canta, com muita tristeza: "Il Sírio, il Sírio, la misera squadra; per molta gente la misera fin...". Nessas famílias, há um dito ritmado, transmitido de pai para filho: "quem não souber por quem rezar, reze por aqueles que estão no mar".

Letra da música – Em todas as comunidades italianas no Brasil é conhecida a canção “Il Sirio”. Mesmo que não com a letra original, a música era cantada também durante o Estado Novo (quando foram fechadas associações, escolas e se proibiu falar a língua italiana), com outras palavras. Uma delas, começava assim: “À beira da estrada / no desfiladeiro / ...” A palavra sírio aparecia apenas no refrão, mas com a conotação de alguém natural da Síria: “Um sírio, um sírio / é a última prece / com que adormece / nas mãos do senhor”.



A letra da música que lembra o naufrágio é a seguinte:

E da Genova

In Sirio partivano

Per l'America

Varcare i confin

Ed a bordo

Cantar si sentivano

Tutti allegri

Del suo destin

Urtò il Sirio

Un orribile scoglio

Di tanta gente

La misera fin

Padri e madri

Bracciava i suoi figli

Che si sparivano

Tra le onde del mar

E fra loro

Un vescovo c'era

Dando a tutti

La sua benedizion





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